terça-feira, 15 de setembro de 2009

Da caixa com coisas que um dia foram coisas


Ontem mesmo o Senhor Brioche desencavou do quartinho dos fundos aquela caixa com coisas que um dia foram coisas.
Entre os canos enferrujados que às vezes servem como cabos de guarda-chuva e um tablete gigante com todos os chicletes já mascados na vida – um genérico de Durepoxi - sem querer encontrei:

- um molho com três chaves: uma para abrir e fechar parênteses, outra para abrir e fechar aspas e uma última para abrir o apetite (que, aliás, nunca precisou ser usada);

- duas casas de caramujo: uma térrea; a outra, um sobrado com escada em caracol;

- e um estojo com doze tipos de rabos de lagartixa – de todas as espessuras, cores e tamanhos – para implantar nas que ficaram cotós depois de morrerem de susto.

Embaixo de tudo, finalmente, aquilo que eu procurava: uma trena para medir bem as palavras!

5 comentários:

silvana tavano disse...

Que achado essa sua caixa!A casa do caramujo com escada em caracol é sensacional.
beijo

disse...

ai... sempre que leio seus posts fico pensativa e não consigo fazer um comentário decente. perdão!

may disse...

Ora, Dê, ficar pensativa é bem melhor que ficar abestalhada como eu, rs rs.
Maria Amália, também guardo caixas com coisas que algum dia foram coisas, mas nenhuma com tantas coisas potencialmente úteis no futuro, como a sua...
beijo
may

Maria Amália Camargo disse...

Tirei o tablete de chiclete da caixa e ele acabou duro feito pedra. Talvez agora ele tenha mais utilidade como tijolo ou então como rapadura.
Hum, espero que não fiquem pensativas, matutando: "como ainda perco meu tempo lendo essas besteiras?" ;)
Beijocas mil,

Patrícia disse...

Lá em casa tem várias lagartixas sem rabo

Gatinhos caçadores não perdoam uma...