Na sua vitrola, só tocava Sex Pistols e Ratos de Porão. E enquanto ouvia música, tecia um cachecol gigante com seu próprio cabelo. Ela começava a tricotar de manhã, terminava às cinco-e-cinquenta-e-oito da tarde e desfazia todo o trabalho na calada da noite.
Num belo dia, desceu da torre usando um feijão-de-corda. Lá embaixo, deu um pulo no brechó, trocou o vestido de seda por uma calça jeans esburacada e uma jaqueta cheia de tachas, toda surrada. Vendeu a gargantilha de ouro - presente da avó - e comprou uma coleira de couro, linda, cravejada de pregos.
Pediu emprestado o machado do lenhador-amigo-da-Chapeuzinho e num só golpe - táaa - cortou a longa e loira cabeleira. Não satisfeita, foi ainda mais longe e repicou bem ao estilo moicano. Por fim, tingiu o que sobrou do cabelo de... vermelho-bombeiro!
Quem é ela? É a Ra-PUNK-zel!
6 comentários:
Gostei do estilo!!
Oi Romont, obrigada!!! Também gosto muito das suas ilustrações.
Abraços,
ô delícia de história!
amei!
beijo!
E tal como Lola, saiu correndo pelo mundo. Corra Rapunzel, corra!
Gosto dessa Rapunzel!
Bjos!
Obrigada, Cris e Margot!
Ela anda correndo por aí e praticando outras modalidades esportivas...
Em breve, um outro capítulo de RaPUNKzel ;).
Beijos,
adorei a rebeldia da Rapunkzel.
bjs
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