Estava cantando no chuveiro, me empolguei e bati a testa na saboneteira. Fui ao médico porque não aguentava de dor.
“Qual é seu problema, Aristides?”
“Doutor, minha cabeça dói, não para de lampejar”- e apontei com a mão direita pro lugar da batida.
Daí, o médico disse que o que eu tive foi apenas uma conclusão; nada demais. Mas reparou que eu tinha um cisco no pulso. E que ele podia tirar, se aquilo me incomodasse.
Lembrei do quanto era chato ter um cisco dentro do olho e então resolvi operar. Depois da recauchutagem, quis curtir a vida.
Mexi na minha poupança e viajei pra Itália.
Ao desbancar no aeroporto, chamei um táxi e pedi pro motorista me levar pra passear. Queria conhecer o Edna! No entanto, dei um azar danado porque justo naquele dia o vulcão entrou em eructação.
O taxista vendo aquelas chamas indecentes fazendo plop-plop-plop, deu no pé. Fiquei com medo de ser pego pelas larvas e corri o quanto pude! Meu santo é forte e eu consegui escapar.
Estava cansado de correr, quase colocando os bodes pra fora, quando passei em frente a um restaurante. Percebi que estava morrendo de fome. Entrei.
Antes de conseguir uma mesa, enfrentei uma fila enorme: tinha gente aos borboletões!
Finalmente sentei e falei comigo mesmo: “Depois de tudo o que passei, tenho direito ao prato mais caro. Hum, quero filhote de perdiz!” – e me esforcei pra fazer bonito, não errando no pedido.
“Amigo, por favor, um perdigoto!” – sorte que o garçom falava português.
“É pra já!”
Flupt! Voou direto no meu olho.
Peguei o guardanapo de pano, enxuguei o rosto, acendi um cigarro e pensei: “se eu quiser viver como um rei, terei que esperar a próxima encadernação!”
“Qual é seu problema, Aristides?”
“Doutor, minha cabeça dói, não para de lampejar”- e apontei com a mão direita pro lugar da batida.
Daí, o médico disse que o que eu tive foi apenas uma conclusão; nada demais. Mas reparou que eu tinha um cisco no pulso. E que ele podia tirar, se aquilo me incomodasse.
Lembrei do quanto era chato ter um cisco dentro do olho e então resolvi operar. Depois da recauchutagem, quis curtir a vida.
Mexi na minha poupança e viajei pra Itália.
Ao desbancar no aeroporto, chamei um táxi e pedi pro motorista me levar pra passear. Queria conhecer o Edna! No entanto, dei um azar danado porque justo naquele dia o vulcão entrou em eructação.
O taxista vendo aquelas chamas indecentes fazendo plop-plop-plop, deu no pé. Fiquei com medo de ser pego pelas larvas e corri o quanto pude! Meu santo é forte e eu consegui escapar.
Estava cansado de correr, quase colocando os bodes pra fora, quando passei em frente a um restaurante. Percebi que estava morrendo de fome. Entrei.
Antes de conseguir uma mesa, enfrentei uma fila enorme: tinha gente aos borboletões!
Finalmente sentei e falei comigo mesmo: “Depois de tudo o que passei, tenho direito ao prato mais caro. Hum, quero filhote de perdiz!” – e me esforcei pra fazer bonito, não errando no pedido.
“Amigo, por favor, um perdigoto!” – sorte que o garçom falava português.
“É pra já!”
Flupt! Voou direto no meu olho.
Peguei o guardanapo de pano, enxuguei o rosto, acendi um cigarro e pensei: “se eu quiser viver como um rei, terei que esperar a próxima encadernação!”
4 comentários:
sou sua fã... adoro tudo o que vc escreve! :)
kkkkk..Adorei..como sempre..
Espero que tenha sido um LAUDO almoço..kkkk
Bjsssssssssss
Rê.
Um LAUDO almoço? Ai, aí já foge da CALÇADA de Aristides (hehehe).
Ai, que chique, Denise, você é minha fã? Obrigada!
Beijocas, meninas!
adorei esse seu texto com as palavras meio saídas de um chapéu de mágico maluco! será coisa de quem nasceu em Santos? Será a água dessa terra?
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