O Pereira e o Botelho
Zé Pereira tinha voz de veludo, mas uma língua de trapo.
Era o rei do forró e do fora; fazia o povo engolir cada sapo...
Estava sempre em algum rala-buxo, arrasta-pé ou matinê,
quando soltava o gogó, fazia o maior auê!
Sem querer, um dia, chegou ao umbigo da questão:
cantou sobre o pecado de Eva e o pomo-de-Adão.
Botou a boca no mundo e ficou em maus lençóis,
quando descobriram que o Zé Pereira não gostava dos dois.
Pagou pela língua. Atraiu o Pedro Botelho!
Rabo, tridente e chifre, num belo smoking vermelho...
2 comentários:
Maria Amália,
essas suas historietas têm pé, cabeça e muuuuuuuuuuita imaginação.
Adoro.
Oi Silvana, muito obrigada!
As historietas eu tirei do fundo da gaveta, agora a imaginação...
Beijos!
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