Pestana vivia nas nuvens
João Pestana cochilou na direção.
Raspou na pista o nariz do avião.
Pernas pra que te quero! Foi o fuso horário...
Trocou o dia pela noite. O muito, ‘pêlo’ contrário!
Com um frio na barriga da perna e um aperto no peito do pé,
os passageiros gritavam: --“dêem ao homem um dedinho de café”!
Da cabine, o Pestana veio cheio de dedos.
Cabisbaixo, falando pelos cotovelos.
Pedia desculpas por levar o bando de janotas,
pro lugar onde o Judas, perdeu as botas!
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